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João Doria durante o pronunciamento ( Imagem da internet)

Doria diz que São Paulo não vai reabrir academias e salões

O governador João Doria (PSDB) anunciou nesta 4ª feira (13.mai.2020) que São Paulo não vai seguir o decreto do presidente Jair Bolsonaro que incluiu academias e salões de beleza como serviços essenciais.

“Aqui em São Paulo, o governo respeita e ouve o secretário da Saúde e respeita seu comitê de saúde. Eles nos indicam que não temos condições sanitárias seguras para abrir esses estabelecimentos nesse momento”, disse Doria em uma entrevista no Palácio dos Bandeirantes. Foi a 1ª vez que o tucano participou da entrevista de máscara.

O coordenador do Centro de Contingência contra a covid-19, Dimas Tadeu Covas, reforçou o argumento dizendo que uma das formas de infecção pelo vírus é a autoinoculação. “A pessoa entra em contato com a superfície contaminada e depois se contamina. Dentro da questão da academia, é 1 local em que as secreções são abundantes”, disse. Já nos salões o contato entre os profissionais e os consumidores é muito próximo, o que elevaria o risco.

A quarentena no Estado começou em 24 de março e está marcada para ir até 31 de maio. Vale para todos os 645 municípios. Durante este período de isolamento, apenas atividades consideradas essenciais estão autorizadas a funcionar.

O presidente Bolsonaro defende que o isolamento social deve ser de apenas pessoas idosas ou doentes. Para Bolsonaro, aliviar o isolamento significa reaquecer a economia. Na última 2ª feira (11.mai.2020), o presidente incluiu academias e salões de beleza no rol de atividades essenciais que autorizadas a funcionar.

No entanto, alguns dos governadores, entre eles Doria, divergem de Bolsonaro e impõem em seus Estados medidas mais duras de isolamento para que as pessoas não se aglomerem.

A Constituição Federal determina que as esferas Federal e estadual dos poderes Executivos federal e estaduais estão em 1 mesmo patamar de hierarquia quando se trata de cuidar da saúde pública. Por isso, quando eles entram em 1 impasse cabe ao Judiciário decidir qual política pública melhor obedece as leis.

Fonte: Poder 360

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