Choveu naquele dia 100 mm, aproximadamente, inundando estradas no município e na região
Na última terça-feira, 11 de fevereiro, a partir das primeiras horas da madrugada até o começo da tarde, choveu 88.1 mm de água e o dia terminou com um volume próximo a 100 mm. De 1º de fevereiro até o dia 11 choveu 146.6 mm. A título de comparação, a média histórica de chuvas durante todo o mês de fevereiro em São José do Rio Pardo e região é de 198,2 mm.
As informações são da Cooxupé, que tem estação meteorológica própria e vem monitorando as chuvas em todos os municípios nos quais têm núcleos. A empresa previu ainda que as chuvas deveriam prosseguir nos próximos dias, mas com menor intensidade: 10 mm na quarta-feira, 16 mm na quinta-feira e novamente 10 mm na sexta e no sábado.
Os danos causados pelas chuvas intensas que caíram na madrugada daquela terça-feira em São José e região foram sentidos mais na periferia dos municípios, como por exemplo na estrada vicinal que liga Divinolândia a Poços de Caldas passando pelos bairros de Três Barras e Campestrinho. Houve desmoronamento de asfalto e água passando por cima de uma ponte a 10 quilômetros de Poços. O trânsito ficou impedido por vários dias.
Em São José do Rio Pardo as consequências das chuvas intensas foram vistas, por exemplo, no bairro Domingos de Sylos, com o transbordamento do rio Fartura, que é um afluente do rio Pardo. A passarela usada pelos pedestres e que faz a ligação do bairro com a rodovia SP 207, onde estão as empresas Ritmo Veículos e Posto Potência, por exemplo, foi destruída. Os moradores pediram providências da Prefeitura, mas só nos dias seguintes, com a melhora no tempo, é que foi possível levantar os custos e meios para refazer a passarela.
Tudo alagado
A estrada de terra que liga a região do antigo Matadouro ao conjunto habitacional Maria Maldonado e Sítio Belmonte foi inundada de tal maneira que nenhum veículo conseguiu passar por ela, tanto na terça-feira como nos dias seguintes. O escoamento das águas demorou muito tempo e o lugar virou uma imensa lagoa.
O responsável do setor de Praças e Jardins da Prefeitura, Carlos Alberto Menezes Rodrigues, informou ao jornal que não houve registros de queda de árvores que impedissem o trânsito de veículos na cidade. Na vicinal para Mococa, porém, isso ocorreu e na região da fazenda Pessegueiro algumas árvores precisaram ser retiradas para que a passagem de carros fosse normalizada.
Luis Fernando Tataciori, diretor de Agricultura da Prefeitura rio-pardense, disse que várias estradas rurais do município, principalmente as da região do Sitio Novo e a da Fazenda dos Zamai, foram danificadas. Houve pedido de providências à Secretaria Municipal de Agricultura, que continuou acompanhando a situação e tentando, na medida em que o tempo permitia, colocar máquinas para os reparos necessários.