Uma delas contratou mais gente para atender a clientela, que cresce neste período
Com o fim das férias chegando, os pais estão à procura dos materiais escolares de seus filhos. E a lista de material exigida pelas escolas é imensa. São cadernos, lápis, borracha, apontador, mochila, régua, tesoura, lápis de cor, enfim uma infinidade de produtos para comprar neste início de ano.
O fato é que Brasil todo vive o período que antecede a volta às aulas, ocasião em que as papelarias apresentam um crescimento muito significativo em suas vendas. Muitas delas contratam mais funcionários neste período para dar conta da demanda.
Em São José do Rio Pardo a Papelaria Astolpho, uma das mais tradicionais do setor e que já atua neste ramo há trinta anos, oferece aos clientes uma ampla linha de produtos escolares. Segundo Ricardo Astolpho, o proprietário, E “o que está predominando são as listas de materiais provenientes das próprias escolas”.
Contratação
Por conta do aumento da procura e para atender bem a todos, a Papelaria fez contratação de mais pessoas para um trabalho temporário, uma vez que muita gente da região também se dirige a São José do Rio Pardo para comprar os materiais didáticos. Há sempre a possibilidade de, ao final do período de compra desses materiais, alguns funcionários temporários serem efetivados.
Os preços dos produtos, este ano, não tiveram grandes reajustes, segundo Astolpho, que, no entanto, explica que os materiais escolares importados foram afetados pela alta do dólar. Ainda assim, as pessoas interessadas nos importados ou nos produtos nacionais têm a opção de parcelamento das compras.
Outro item que, segundo ele, vende bem nesta época do ano são as mochilas escolares. A loja, como ocorre anualmente, oferece grande variedade desses produtos, desde os mais baratos e simples, aos mais diversificados e de custo maior.
Ano letivo estadual começa no dia 3
A partir deste ano de 2020 as escolas estaduais de São Paulo terão um novo calendário escolar, como informou a Gazeta em sua edição anterior. Haverá a introdução de dois novos recessos, um no fim do primeiro bimestre e outro no terceiro bimestre. As férias do segundo e do quarto bimestre ficam mantidas. Confira as datas:
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Início do ano letivo: 3 de fevereiro
– Período primeiro recesso (fim do primeiro bimestre): entre 20 e 24 de abril
– Período das férias (fim do segundo bimestre): entre 10 e 26 de julho
– Período segundo recesso (fim do terceiro bimestre): entre 13 e 16 de outubro
– Encerramento do ano letivo: a partir de 23 de dezembro
Aprendizagem
As principais novidades são a previsão de períodos de recesso após o término do 1º e do 3º bimestres, com atividades diferenciadas opcionais nas escolas que mais precisam e que apresentarem projetos para favorecer a aprendizagem; Semanas de Estudos Intensivos para recuperar, reforçar e aprofundar aprendizagens de todos os estudantes, de forma alinhada às avaliações; e planejamento escolar que cumpra os 200 dias letivos, para efetivar os direitos de aprendizagem dos estudantes, potencializado pelo Método de Melhoria de Resultados (MMR).
A nova organização dos recessos, que passam a acontecer ao final do 1º e 3º bimestres, contribui para que os estudantes e professores tenham períodos de descanso ao longo de cada um dos semestres. “Esses períodos são importantes para uma espécie de descompressão. É bom para o professor, que pode se reorganizar para começar o segundo bimestre, e também para o aluno, que, com menos tempo contínuo fora da escola, aumenta sua aprendizagem”, destaca o secretário estadual Rossieli Soares.
Além disso, o calendário 2020 propõe Semanas de Estudos Intensivos, realizadas em momentos-chave do ano para reforçar, recuperar e aprofundar as aprendizagens essenciais para o percurso educacional dos estudantes. “As mudanças têm o objetivo de fortalecer as habilidades essenciais a serem trabalhadas durante essas semanas, direcionando as ações dos professores, de acordo com as necessidades de aprendizagem de seus estudantes”, explica Caetano Siqueira, coordenador da Coordenadoria Pedagógica, da Secretaria da Educação do Estado.
Apesar das mudanças no recesso, as férias dos professores continuam como nos anos anteriores, incluindo 15 dias em janeiro e 15 dias em julho. Essa alteração foi motivada pelo diagnóstico da pasta, baseado em evidências educacionais, que apontam que a concentração de férias em longos períodos tem impacto negativo na aprendizagem, em especial para alunos de menor renda.