A Prefeitura de Caconde (SP) proibiu a entrada de banhistas na represa Graminha, que está interditada por suspeita de contaminação. Segundo o município, desde quarta-feira (16), as águas estão esverdeadas e, em alguns pontos, com mau cheiro, podendo oferecer perigo à saúde pública.
Procurada, a assessoria de imprensa da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) informou que a represa é gerenciada pela empresa de energia AES Tietê e que as licenças ambientais foram concedidas por órgãos federais.
Em nota, a AES Tietê informou que a coloração da água está relacionada à proliferação exacerbada de algas por causa de poluição, mas que não tem poder de fiscalização nesses casos.
Em nota publicada nas redes sociais do município, a prefeitura informou que a água se transformou em “um tipo de cola verde e fétida” e se referiu à situação como “trágica”.
De acordo com a prefeitura, os banhistas estão proibidos de acessar a região conhecida como prainha até a altura do bambuzal.
Disse ainda que a situação é questão de saúde pública e a determinação é uma prevenção até que tenham um resultado da análise da água.
Segundo a nota, os piscicultores, produtores rurais, empresários às margens da represa, pescadores, turistas, e os animais que vivem no local foram prejudicados.
A situação, segundo a prefeitura, já foi informada a todos os órgãos responsáveis.
Fonte: G1