Gazeta Do Rio Pardo

‘Papai Noel Alvinegro’ já está em sua oitava edição

O Papai Noel Alvinegro percorre os bairros da cidade há oito anos

Este ano o projeto entregará mais de 2 mil bolas e 100 quilos de balas para as crianças

O projeto ‘Papai Noel do Comando Alvinegro’ surgiu em dezembro de 2012, por iniciativa de Priscila Thomé Cesare, professora, e de seu noivo Rodrigo Moreira Morgan, gerente de uma distribuidora, corintianos declarados, e completa oito anos de tradição. 

Mundial de Clubes

“A torcida Comando Alvinegro já existia há algum tempo e em 2012 nós fizemos uma campanha, onde confeccionamos algumas camisetas, para que fosse um representante da torcida assistir ao jogo do Mundial de Clubes no Japão. Então nós confeccionamos essas camisetas e vendemos para a pessoa poder representar nossa torcida no Japão”, conta Priscila.

“Nessa situação, várias pessoas abraçaram a causa, mesmo as que não eram corintianas, elas começaram a adquirir as camisetas, para dar de presente, para ajudar na nossa campanha e conseguir enviar um membro para o Japão. Conseguimos atingir esse objetivo. O Rodrigo Morgan, que é o fundador da torcida, meu noivo, foi para o Japão assistir o Mundial de Clubes. Enquanto ele estava lá, eu comecei a pensar que tinha muita gente abraçando a causa para que ele realizasse um sonho pessoal, pensei que poderíamos retribuir aquilo de alguma forma”, relembra.

Papai Noel Corintiano

“O Rodrigo estava no Japão e eu aqui em São José quando eu comprei um tecido e pedi para uma costureira fazer uma roupa de Papai Noel do Corinthians. Quando ele chegou do Japão, começamos a fazer essa campanha do Papai Noel Alvinegro”, prossegue.

“No primeiro ano percorremos as ruas da cidade, distribuindo balas para as crianças. Já no segundo, conseguimos ter mais tempo, patrocínios, parcerias, e passamos a entregar balas e bolas. Isso vem crescendo a cada ano. Desde 2012, a cada domingo antes do Natal, percorremos as ruas de Rio Pardo distribuindo balas e bolas para as crianças. Graças a Deus o projeto criou uma tradição, as pessoas abraçaram mais uma vez a nossa causa. Hoje, podemos dizer que independente de times, inúmeras pessoas fazem parte desse projeto”, declara.

Alegria

Segundo Priscila, algumas empresas patrocinam o projeto e ajudam com a aquisição de bolas e balas. Para esse ano estão estimadas 2 mil bolas, e mais de 100 kg de balas. “Conseguiremos levar alegria para muitas crianças”, comemora.

“Estamos no nosso sétimo ano, as crianças aguardam o Papai Noel passar pelas ruas, conhecem a nossa musiquinha, que colocamos em um carro de som anunciando quando estamos chegando. A alegria delas ao receber uma bola e uma simples bala, é uma coisa que não tem preço, não tem tamanho. Sabemos que estamos cumprindo com nosso papel de ser humano, de cidadão, quando encerramos a distribuição, porque sabemos que para muitos, receber balas e bolas, é pouco, mas para outras crianças, talvez seja a única coisa que elas possam ter. É um carinho que distribuímos para essas crianças”, comenta.

Distribuição

“O Papai Noel Alvinegro percorre os bairros da cidade, um deles é o Vale do Redentor que abrange todos aqueles bairros novos que ficam localizados por lá. Percorremos o Santo Antônio, Cassucci, que junto com ele entra Eduardo e Carlos Cassucci, depois vamos ao Dionísio Guedes, Domingos de Sylos, Paula Lima, passamos também pelo Centro, até porque é uma forma de divulgação. Então passamos por vários pontos da cidade.  Tentamos abranger o máximo possível, para conseguirmos entregar alegria a essas crianças que nos esperam”, encerra.


Para esse ano estão estimadas 2 mil bolas, e mais de 100 kg de balas para todas as crianças

Por Júlia Sartori