Estudante pagará R$ 2,25, trabalhador R$ 3,25, mas empresa tem que cumprir com os horários
Como a Gazeta do Rio Pardo havia antecipado dois meses atrás, a tarifa do ônibus-circular subiu para R$ 3,50 no dia 1º de abril em São José do Rio Pardo. Era R$ 3,30 até o final de março. O aumento foi autorizado pelo prefeito municipal mediante o decreto no. 6.220, de 27 de março, e divulgado no Diário Eletrônico do Município.
O decreto prevê não apenas a tarifa por passageiro transportado, mas também, segundo o item II do artigo 1º, “por estudante de qualquer grau que adquirir antecipadamente os passes nos escritórios da concessionária (Tuga), desde que comprovem sua condição no ato da aquisição dos passes – R$ 2,25 (dois reais e vinte e cinco centavos).
Além disso, segundo o item III do mesmo artigo, “trabalhadores em geral, comprovando sua condição no ato da compra – R$ 3,25 (três reais e vinte e cinco centavos)”.
No artigo 2º o decreto estabelece que “fica mantido o mês de dezembro de cada ano, até o término da presente concessão, para a atualização dos valores das tarifas de ônibus-circular”.
O artigo 3º, porém, estabelece uma condição para a empresa concessionária: “respeitar rigorosamente os horários e os itinerários das linhas de ônibus-circular, bem como determinações da Lei no. 2.545, de 22 de maio de 2002 e a Lei no. 4.988, de 17 de novembro de 2017”, que dizem respeito ao estado de conservação dos ônibus e outros quesitos.
Redução
Ocorre que, nestes dias de restrição para aglomeração de pessoas em São José do Rio Pardo por conta do coronavírus, o número de passageiros caiu bastante em todas as linhas. Com isso, a empresa reteve alguns horários, por exemplo, para o Cassucci à noite. Houve noites em que, depois das 19 horas, o próximo ônibus só saiu do Terminal Urbano, no centro da cidade, para aquele bairro às 21h30. Quem perdeu o circular das 19 horas teve que esperar duas horas e meia para conseguir o próximo.
Também para o Vale, itinerário com mais horários do ônibus-circular em São José do Rio Pardo, houve algumas reduções decorrentes da queda no número de passageiros. Motoristas explicaram aos usuários que isso era temporário e que, com o decorrer do tempo e da eventual volta à normalidade, a tendência era que tudo voltaria ao que era antes. Como as restrições por aglomeração de pessoas permanecem, isso ainda não ocorreu.