O rio-pardense Rafael Trefilho Pauluti, coordenador dos serviços do Sebrae Móvel e que hoje trabalha em São João da Boa Vista, atendeu as pessoas interessadas na van. Atendeu também o repórter Luis Henrique Artioli Tobias, a quem falou dos objetivos do projeto.
Rafael disse que o Sebrae Móvel visa ajudar pessoas que já tenham algum negócio e querem melhora-lo ou que ainda não tenham mas queiram implanta-lo. Também atende quem já tenha negócio mas ainda não o formalizou, orientando sobre os caminhos a percorrer, a burocracia a vencer, os gastos que terá, etc.
“A gente sabe que, de cada 10 empresas, nove são de micro e pequenas empresas, e a cidade que consegue pensar e ser menos burocrática, favorecendo os micro e pequenos negócios, fica menos vulnerável às vezes ao que podemos chamar de ‘uma gripe’ de uma grande empresa. Isso geraria um caos. Então, a saída são os pequenos negócios e o Sebrae trabalha cada vez mais para que as pequenas empresas nasçam, cresçam e naturalmente se desenvolvam”, explicou.
Quando atendeu o repórter para falar sobre o Sebrae, Rafael havia acabado de atender uma rio-pardense preocupada com a família. Com o marido desempregado e mãe de uma filha, ela começou a fazer salgados e doces em sua casa; buscou o Sebrae para ser orientada quanto à legalização do negócio: ter um CNPJ como microempreendedor individual.
“Então a gente percebe que quando o Sebrae está presente nas cidades, muita gente nos procura com este objetivo: formalizar alguma coisa que já faz em casa, mas o faz de forma informal e que dá resultado. Eu vi por esta moradora me contando que faz os salgados dela, mas quer seguir a legislação municipal, as normas da Vigilância e assim por diante, para ter negócio e renda”, mencionou. “Quantos brasileiros a gente não vê na mesma situação e que poderiam encontrar um ambiente favorável para negociar e ter renda?”