Um perueiro consultado pelo jornal e que faz uma linha, de manhã, para a Escola Estadual Sylvia Portugal Gouveia de Sylos (Sítio Novo) e outra, à tarde, para a Escola Estadual Dr. Cândido Rodrigues, deu detalhes de como foi o transporte de alunos na primeira semana de aulas presenciais. Como já foi amplamente divulgado, no tocante à presença física dos alunos, as escolas estão trabalhando com apenas 35% de sua capacidade.
Segundo o perueiro, as peruas ou vans estão autorizadas a transportar, neste momento, apenas 50% de sua lotação. No caso das Kombis, que necessariamente precisam ter a capacidade de transportar 15 pessoas, a permissão é de levarem apenas 50% desse total, já descontando o próprio motorista e uma monitora ou monitor; ou seja, elas podem levar apenas 6 alunos por viagem.
“Cada perua precisa ter um termômetro para que o monitor ou monitora meça a temperatura de todos os alunos. Se houver algum aluno com 37 graus, ele não será transportado, ficará em casa. E temos que ter álcool em gel em todos os veículos”, explicou o perueiro.
Ele comentou ainda que todos os proprietários de veículos escolares têm em mãos o endereço de cada aluno a ser transportado, indo de casa em casa para busca-los. “Mas muitas mães sequer sabem que as aulas estaduais em que seus filhos estão matriculados já voltaram. Por essa razão, muitos alunos não foram às escolas nesta primeira semana”, revelou.
Já outras mães, mesmo cientes do calendário escolar e de todas as medidas de segurança impostas para este retorno às aulas, optaram por deixar seus filhos em casa para acompanharem de forma virtual as aulas.