Secretário diz também que não há o que fazer quanto ao trânsito caótico no centro
A Secretaria Municipal de Segurança e Trânsito espera conseguir mais dois pintores de faixas em ruas e placas, para atender a demanda cada vez maior por esse tipo de serviço. E irá também expandir a Zona Azul para a avenida Independência e Praça das Bandeiras em poucos dias.
José Fernando Folharini, secretário da pasta, confirmou as duas informações, em entrevista ao jornal. “Temos só dois pintores e há muitos lugares para pintura, remarcação, seja de faixa de pedestre, de Pare. A gente fica amarrado porque às vezes estamos fazendo algo num lugar e surge um pedido urgente para fazer outra coisa. Então, é complicado”.
Mais guardas
Outro déficit é na Guarda Civil Municipal, que na época em que Folharini foi secretário da mesma pasta, na gestão de João Luiz Cunha, chegou a ter 64 guardas. Hoje a corporação tem 46 e os últimos homens aprovados em concurso estão sendo chamados. “Já vieram quatro e faltam dois para encerrar, mas, mesmo assim, a gente não terá condição de suprir as necessidades diárias porque hoje, no mínimo, precisamos de 28 guardas semanais e estamos com 22”.
Ele explicou que sempre há solicitações em um lugar e em outro da cidade e isso é atendido na medida da disponibilidade de pessoal. Acredita o secretário que, em 2019, a Prefeitura deva realizar um novo concurso público para suprir as carências de pessoal de todas as Secretarias Municipal, o que inclui a dele. O último concurso, realizado há poucos dias, foi mais para a contratação de médicos para a Secretaria da Saúde.
Zona Azul
Questionado sobre a proposta de extensão da zona azul, Folharini reiterou que ela se faz, sim, necessária, principalmente na avenida Independência e também na Praça das Bandeiras, onde há um Cartório. “A avenida Independência é uma via que já se tornou povoada, com vários comércios e fluxo muito grande de pessoas, além de ser uma via de saída da cidade. Isso atenderá um anseio de quem está lá”.
Trânsito no centro
Folharini admitiu que não há o que fazer em relação ao trânsito no centro de São José do Rio Pardo, que vive congestionado e, nos horários de pico e aos sábados, vira um caos. Com quase 38 mil veículos e sendo uma cidade de 150 anos, ela teve sua região central formada no decorrer das décadas, mas para um trânsito muito menor e não para o supercongestionamento atual. “Não há vara mágica que corrija isso. Estamos falando de uma estrutura física já montada. É o caso da ponte Euclides da Cunha, que foi feita para passar carroção e não caminhão, nem dois carros. Em matéria de trânsito , a cidade de São José é muito complicada”.
O secretário lembrou, por exemplo, que hoje só existe uma ponte (Ponte Nova), para trânsito pesado, que liga o centro ao Santo Antônio, Vale e adjacências. Se um dia houver algum problema grave na ponte, só restará a ponte Euclides da Cunha para o trânsito emergencial, inclusive, de caminhões. Ele citou isso para mostrar que há problemas que não têm solução alguma a curto e médio prazo.
José Fernando Folharini, secretário de segurança e trânsito