Os testes para detectar o coronavírus podem levar de 15 minutos, com uma picada no dedo para tirar o sangue, ou até 7 dias, com uma coleta no nariz e faringe por meio de um cotonete. A maior parte da rede de saúde opta pelo PCR, incluindo o Hospital Albert Einstein, em São Paulo, e o Sistema Único de Saúde (SUS). O tipo demora mais, mas é mais preciso.
A proteína C-reativa, também conhecida como PCR, é uma proteína produzida pelo fígado, cuja concentração sanguínea se eleva radicalmente quando há indicativo de processos inflamatórios ou infecciosos.
O nível da proteína é medido através de um exame de sangue comum, com o objetivo de avaliar a possibilidade de uma infecção, inflamação, risco de doenças cardiovasculares, neoplasias, doenças reumáticas, traumatismos e outras condições sérias.
Embora o exame não indique onde há uma inflamação ou infecção, o aumento nos seus valores é preocupante e precisa ser investigado. Além disso, quando o corpo está lidando contra um processo inflamatório, o exame de sangue também pode indicar um aumento de leucócitos, que são as células de defesa do corpo.
O teste também ajuda a determinar o risco de um segundo ataque cardíaco, já que as pessoas com alto nível de PCR-us que tiveram um ataque cardíaco são mais propensas a ter outro evento do que aquelas com um nível normal.