Com a chegada do verão, a preocupação com o câncer de pele se intensifica. O câncer da pele responde por 33% de todos os diagnósticos desta doença no Brasil, sendo que o Instituto Nacional do Câncer (INCA) registra, a cada ano, cerca de 180 mil novos casos.
De acordo com a médica Simone Neri, dermatologista, a doença é provocada pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. Pessoas claras e que se queimam com facilidade, quando se expõem ao sol, têm mais risco de desenvolver o câncer de pele, que também pode manifestar-se em indivíduos negros ou de peles morenas.
“O câncer de pele pode se assemelhar a pintas, eczemas ou outras lesões benignas como um machucado que não cicatriza. Por isso, conhecer bem a pele, pintas e manchas que ela apresenta faz toda a diferença na hora de detectar irregularidades”, explica Simone.
Somente um exame clínico feito por um médico especializado ou uma biópsia podem diagnosticar o câncer da pele, mas é importante estar sempre atento aos seguintes sintomas:
– Assimetria: se uma metade da lesão for diferente da outra;
– Bordas irregulares: quando o contorno da pinta ou mancha não for regular;
– Cor: sinais, pintas ou manchas com cores diferentes;
– Diâmetro: pintas ou manchas com um diâmetro maior que 6 mm;
– Evolução: qualquer tipo de mudança no tamanho ou cor.
Para auxiliar na identificação dos sinais perigosos siga a Regra do ABCDE, mencionada acima. Mas, em caso de sinais suspeitos, procure sempre um dermatologista. Nenhum exame caseiro substitui a consulta e avaliação médica.