Teve início hoje, segunda-feira (12), a Campanha de Vacinação contra a Gripe que neste ano, de acordo com o Ministério da Saúde, deve se estender até 9 de julho, priorizando neste primeiro mês as crianças de seis meses a até seis anos de idade, gestantes, puérperas – pessoas que tiveram filho há pouco tempo – indígenas e trabalhadores de saúde.
Segundo o calendário, a partir de 11 de maio, serão vacinados os idosos com 60 anos ou mais e professores. E na última etapa, entre 9 de junho a 9 de julho, a campanha será para pessoas com comorbidades ou deficiências permanentes, assim como caminhoneiros e trabalhadores do transporte coletivo rodoviário e portuário, membros das forças de segurança e do Exército e funcionários do sistema prisional. A chamada população encarcerada, jovens e adultos de 12 a 21 anos de idade, que cumprem medidas socioeducativas, também serão imunizados nesta fase.
A campanha visa o combate à influenza e assim evitar que o sistema de saúde seja ainda mais sobrecarregado por pacientes com a chamada gripe comum. Cabe destacar que o vírus influenza também pode ser letal ao afetar o sistema respiratório, principalmente com a chegada do outono, quando há queda de temperatura e os casos tendem a aumentar.
Mistura de vacinas
De acordo com orientações do Ministério da Saúde, não é recomendado que as vacinas contra a gripe e a covid-19 sejam aplicadas simultaneamente. As autoridades sanitárias advertem que ainda não existem estudos sobre o assunto e, portanto, tem que haver máxima cautela.
O calendário de vacinação contra a gripe neste ano foi alterado, justamente para evitar o cruzamento das campanhas. Assim, ao invés de começar pelos idosos, a imunização será realizada inicialmente com as crianças e outros grupos ainda não vacinados contra a Covid-19.
Recomenda-se que aqueles que fizerem parte do público-alvo das duas campanhas devem dar prioridade à vacina contra a covid-19, e que a vacina contra a gripe seja adiada por um intervalo mínimo de duas semanas.
Informativo do MS diz ainda que as pessoas que tiveram covid-19 e se curaram podem se imunizar contra o influenza. Mas quem estiver ainda infectado ou com suspeita só poderá tomar a vacina da gripe após a recuperação clínica, num intervalo de ao menos quatro semanas após os sintomas.