Gazeta Do Rio Pardo

Vacinação antirrábica este ano será na Zoonoses

Imagem da internet

Por causa da pandemia, campanha não será realizada em bairros

A Prefeitura divulgou uma nota no dia 27 de agosto avisando sobre a mudança na ‘Campanha de Vacinação Antirrábica’, que não ocorrerá mais em postos circulantes.

Se você tem cães ou gatos, é bom ficar atento à nova forma de imunização. Devido ao momento pandêmico, a Vigilância Epidemiológica está seguindo orientação do Ministério da Saúde, e adotará uma estratégia diferente.

As vacinas serão aplicadas todas as terças e quartas-feiras, no período das 8h00 às 11h00, em posto fixo no CCZ – Centro de Controle de Zoonoses – Rua Adolfo Bacci, 50 (Antigo Laboratório Municipal).

Os postos circulantes só poderão retornar se houver segurança sanitária para isso, o que dependerá da diminuição no avanço da pandemia.

Os proprietários dos animais deverão agendar a vacinação  pelo telefone 3682-9330.

Casos de raiva em humanos

Com a intensificação das ações de vigilância e controle da raiva canina e felina nos últimos 30 anos, o Brasil alcançou significativa redução nas taxas de mortalidade por raiva humana, com o predomínio de casos em caráter esporádicos e acidentais.

Segundo o Ministério da Saúde, no período de 2010 a 2017, foram registrados 25 casos de raiva humana, sendo que em 2014, não houveram casos. Desses ocorridos, nove tiveram o cão como animal agressor, oito foram por morcegos, quatro por primatas não humanos, três por felinos e em um deles não foi possível identificar o animal agressor.

Em 2020, o Ministério da Saúde confirmou dois casos graves de infecção pelo vírus da raiva no Brasil.  Um deles, foi em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, onde um menino de 14 anos morreu após ser mordido por um morcego hematófago, ou seja, que se alimenta de sangue. As campanhas anuais de vacinação de cães e gatos no Brasil associadas as demais medidas de controle, como a profilaxia antirrábica humana para pessoas expostas ao risco de contrair raiva, resultaram em significativa redução de casos de raiva humana. Em cães, consequentemente, também ocorreu redução de casos com interrupção na circulação das variantes 1 e 2 do vírus da raiva, consideradas de maior potencial de disseminação entre cães e gatos nas áreas urbanas.