Aluna do Lúmen teve redação escolhida entre 239 semifinalistas
Em agosto desse ano, teve início o tradicional EPTV na Escola, concurso de redação que envolve os estudantes do último ano do ensino fundamental das cidades de cobertura geográfica da EPTV Campinas, Ribeirão, São Carlos e Sul de Minas. O projeto chegou a sua 22ª edição, e destaca a importância de envolver os estudantes na discussão de assuntos relevantes para a sociedade. Desta vez, o tema da redação do concurso foi “Pandemia da intolerância”, com o objetivo de discutir os comportamentos que se tornaram rotineiros durante a pandemia. Entre 239 redações semifinalistas, que vieram de 40 cidades da região de São Carlos, o texto da rio-pardense Alice Raddi Ribeiro da Silva, foi considerado o melhor, colocando-a na 1º posição entre os dez finalistas do concurso.
Alice tem 14 anos e é estudante do 9° ano do Ensino Fundamental 2, do Colégio Lúmen. Ela concedeu uma entrevista ao jornal e falou sobre sua participação no concurso da EPTV.
A adolescente contou que para escrever a redação, fez pesquisas na internet e conversou com algumas pessoas para formar sua ideia sobre o tema proposto.
Ela contou como foi sua reação quando descobriu que havia ficado em 1º lugar. “Me senti muito feliz, eu não sabia que tinha ganho, e nem que meu nome ia para TV, foi uma surpresa para todos, mas me sinto muito honrada por poder representar minha cidade nessa competição”, revelou.
Questionada sobre qual seria a melhor parte de sua redação, ela deu destaque a um trecho:
“…puderam levar comida e conforto a muitos lares de brasileiros que sofriam com a fome decorrente do desemprego. Esses exemplos funcionaram como uma dose de vacina contra tantos atos de violência e preconceito, nos mostrando que neles podemos nos inspirar para tornar o mundo um lugar melhor…”
A estudante justificou a escolha. “Esse trecho traz uma pontinha maior de esperança, de que as pessoas podem ser melhores”.
Alice informou que cerca de 8.000 estudantes de toda a região participaram do EPTV na Escola (área de cobertura da região de São Carlos).
O jornal perguntou a jovem se ela já pensa em uma futura profissão. “Eu pretendo ser arquiteta, porque foi uma profissão que descobri alguns anos atrás e depois de pesquisar e conhecer algumas pessoas da área, gostei muito e me identifiquei com ela”, contou.