Prejuízo com cebola foi de R$ 12,7 milhões
Levantamento mostra que custo foi de R$ 30 por saco e o preço médio de R$ 13
A Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente finalizou nesta semana o levantamento sobre a quantidade de cebola plantada em 2018 no município, os hectares utilizados e os quilos de sementes semeados. O prejuízo estimado com a safra em 2018 em São José do Rio Pardo é de R$ 12,7 milhões, uma vez que custo da produção em São José do Rio Pardo foi de R$ 30 por saco em média, e a venda totalizou em média de R$ 13 por saca.
O relatório, pormenorizado , contém respostas às solicitações feitas com relação ao número de produtores e beneficiadores de cebola do município e região de São José do Rio Pardo, bem como os nomes, telefone e área cultivada. Essas informações foram feitas a pedido da CONAB (Companhia Nacional de Abastecimento) junto à Câmara Municipal.
Como a Gazeta já divulgou, em novembro de 2018, na Câmara Municipal, a classe produtora solicitou a intervenção da CONAB para incluir o município na política de preço mínimo da instituição. Em outras regiões do país o órgão pagou R$ 30 por saco, menos para o Estado de São Paulo. Segundo os dados encaminhados, a área plantada de cebola em São José do Rio Pardo em 2018, em números estimados, chegou a 746 hectares, produziu 746 mil sacos de 45 quilos, com utilização de 2.238 quilos de sementes.
“A produção, o rendimento por hectare , a qualidade da cebola foram excelentes, porém, por conta da super safra os preços foram ruins no Brasil inteiro”, disse Rodrigo Vieira de Moraes, zootecnista da Cati.
Se incluir duas áreas adjacentes a São José, ou seja, Mococa e Casa Branca, nas quais há muitos rio-pardenses plantando cebola, os números sobem para 1.039,5 hectares, 1.039.050 sacos de 45 quilos colhidos e 3.189 quilos de sementes utilizados. Os responsáveis pela coleta de dados foram Carlos Ricardo Dias de Souza- secretário de Agricultura e Meio Ambiente; Paulo Sergio Rodrigues, diretor de Agricultura e Meio Ambiente; e Renata Vechini Dal Bom, setor de Meio Ambiente.
Responsáveis pela coleta de dados: Carlos Ricardo Dias de Souza- secretário de Agricultura e Meio Ambiente. Paulo Sergio Rodrigues- diretor de Agricultura e Meio Ambiente e Renata Vechini Dal Bon- Setor de Meio Ambiente.
Excesso de cebola em todo o país é apontado como causa principal do preço ruim