Gazeta Do Rio Pardo

Polícia Civil apreende 60 kg de fios de cobre furtados da Vivo

Caixas e fios foram apreendidos e pertenciam a empresa Vivo

No dia 23 de setembro, a Polícia Civil de São José do Rio Pardo, com investigadores chefiados por João Mancuso, e policiais civis da DIG( Delegacia de Investigações Gerais) , comandados pelo delegado Celso Itaroti, realizaram uma operação nos desmanches e em locais que comercializam sucatas, em busca de produtos de furto.

Os policiais checaram dois endereços, um desmanche no Vale do Redentor I, e outro na Vila Brasil.  Neles foram encontrados materiais que um responsável pela Vivo confirmou que pertenciam a empresa. O material foi apreendido, os envolvidos autuados em flagrante e estão à disposição da justiça para esclarecer o fato.

“A Polícia vai intensificar o trabalho investigativo em cima dessa questão de furtos e roubos, e de tudo o que for ilícito. Estamos tendo problemas com subtração de fios da Vivo, que é uma coisa que complica, atrapalha não só a empresa na questão da reposição desse material, mas também atrapalha o usuário, que muitas vezes fica sem a utilização da linha telefônica”, diz o delegado da seccional de Casa Branca, Benedito Antônio Noronha Júnior.

A polícia está investigando para descobrir quem está praticando esses furtos. Se houver algum tipo de informação sobre o assunto, a polícia civil de São José do Rio Pardo pede que entre em contato pelo telefone (19)3608-5202.

“É importante ressaltar para as pessoas, não só para os comerciantes que trabalham com esse tipo de material, na compra de reciclados, mas também para os clientes que costumam comprar os produtos deles, que tenham muito cuidado. Os materiais não devem ser comprados sem nota fiscal, principalmente sem uma nota descrevendo com clareza o que está sendo vendido” informa o delegado Noronha. “Se esse material for identificado como produto de crime, de furto, a pessoa que comprou pode ser enquadrada na receptação. Então as pessoas precisam ficar atentas”.

“No caso de quem trabalha com reciclagem, essas pessoas podem ser enquadradas na receptação qualificada, que inclusive é inafiançável, porque a pena supera quatro anos de prisão. Faço um alerta para as pessoas terem esse cuidado de não comprar um material roubado. Não só pela questão de fios de cobre e alumínio, mas qualquer tipo de produto. Sempre peçam a nota fiscal”, encerra.