Gazeta Do Rio Pardo

Olimpíada Brasileira de Robótica: Rio-pardenses se classificam para etapa estadual

Os rio-pardenses com a bandeira de São José do Rio Pardo em São Carlos

Os alunos da Super Genius Makers, escola particular de robótica em São José do Rio Pardo, participaram no último dia 16, na USP de São Carlos, da etapa regional da Olimpíada Brasileira de Robótica representando São José do Rio Pardo. Os comandados do professor Alexandre de Almeida foram até a competição com duas equipes.

A equipe de Nível 1, destinada a estudantes do 1º ao 8º do Ensino Fundamental, conquistou o 3º lugar e vaga para a etapa estadual, devendo participar de todas as etapas brasileiras e podendo avançar até a Etapa Nacional. A equipe de Nível 2 ficou em 7º lugar, disputando com 39 outras equipes e participará de todas as etapas brasileiras, podendo também avançar até a Etapa Nacional e concorrer à vaga na Etapa Internacional da RoboCup Junior 2020.

Os alunos que participaram foram: Maria Gabriela da Silva Almeida, Hans Carlos Cunha, Luís Felipe Lopes de Sousa Castro, Alexandre Graziano de Oliveira Rocco Volpe, Yasmin da Silva Almeida, Lucas Brusamolino e Eduardo Augusto Marques Jarreta.

“Os alunos me deixaram muito orgulhoso, resolvendo os desafios de forma autônoma e até ajudando outras equipes a resolverem seus problemas. A equipe de Nível 1  conquistou a medalha de bronze e uma vaga para a etapa estadual, que acontecerá na FEI de São Bernardo do Campo”, explicou o professor Alexandre.

O objetivo do torneio é que os participantes aprendam todo o processo de resolução das situações reais que irão enfrentar na vida profissional ou pessoal, os imprevistos que em geral aparecem e que geram insegurança e dúvidas, entre outros sentimentos. “O mais importante não é o que eles ganham e sim o que eles aprendem no processo. O torneio visa formar os alunos para as situações que irão enfrentar na vida”, confirmou o professor.

“Nessas situações eles resolvem tudo sem a ajuda do técnico, que não pode ajudar em nada no dia do evento. Isso faz com que eles tenham que lidar tanto com o sucesso de suas decisões, como também com a frustração de não terem tomado a melhor decisão. E ajudando outras equipes, eles aprendem que, mesmo em um ambiente de competição, é preciso olhar para as dificuldades dos outros e, quando precisam de ajuda, devem ser humildes e reconhecer suas fraquezas”, ressaltou Alexandre.

Regras da Olimpíada

A Olimpíada Brasileira de Robótica tem o objetivo de estimular os jovens às carreiras científico-tecnológicas, identificar jovens talentosos e promover debates e atualizações no processo de ensino brasileiro. Destina-se a todos os estudantes de escolas públicas ou privadas do Ensino Fundamental, Médio ou Técnico em todo o território nacional.

Possui duas modalidades: Prática e Teórica, que procuram adequar-se tanto ao público que nunca viu robótica, quanto ao público de escolas que já têm contato com a robótica educacional. As atividades acontecem através competições práticas (com robôs) e provas teóricas em todo o Brasil.

A modalidade prática acontece através de competições Regionais e Estaduais, que classificam as equipes para uma final Nacional. Os estudantes ficam sob orientação de seus professores e cientistas e o vencedor da etapa nacional ganha uma vaga para a Robocup, a Copa do Mundo da Robótica, que acontece cada ano em um país diferente.

Nesta competição, o robô deve ser ágil para superar terrenos irregulares (redutores de velocidade); transpor caminhos onde a linha não pode ser reconhecida (gaps na linha); desviar de escombros (obstáculos) e subir montanhas (rampas) para conseguir salvar as vítimas transportando-as para uma região segura (área de resgate) onde os humanos já poderão assumir os cuidados.