Gazeta Do Rio Pardo

Grêmios estudantis locais se unem pela preservação do meio ambiente

Alunos das escolas Euclides, Laudelina e João Gabriel Ribeiro estiveram na reunião

Representantes da escola Euclides, da Laudelina e da João Gabriel participaram

Na última segunda-feira, dia 16, reuniram-se no espaço Eco Educar, em São José do Rio Pardo, alunos representantes de grêmios estudantis, professores, coordenadores, diretores e representantes do Executivo municipal para discutirem sobre problemas relacionados ao meio ambiente na cidade. A reunião gerou a ideia de um projeto-piloto, em que medidas serão desenvolvidas para a transformação do problema ambiental, com a ajuda da sociedade civil. 

Esse projeto conta com a participação dos Grêmios de três escolas localizadas em pontos estratégicos na cidade: as escolas EE Euclides da Cunha, EE Laudelina de Oliveira Pourrat e EE Dr. João Gabriel Ribeiro. Posteriormente, pretende-se conseguir a adesão de outras escolas, de acordo com o desenvolvimento das ações. Além disso, movimentos sociais como “Coletivo Feminista Todas por Rio Pardo” e “Sarau do Grito” participam das ações, assim como a interlocutora do Município VerdeAzul, Renata Vechini e a assistente social Rosângela Tinti.

O projeto, inicialmente, pretende trabalhar com núcleos de conscientização dentro das escolas: apresentam-se os problemas, difunde-se o conhecimento e ações são elaboradas. O objetivo é fazer com que os jovens se tornem personagens ativos, força motriz, organizando-se em movimentos que realmente possam gerar transformações na realidade em que vivem. Por conta disso, nesse primeiro momento, o trabalho visa aos grêmios estudantis, por serem formados por jovens protagonistas em suas escolas. O objetivo final é que toda a sociedade rio-pardense tome parte nas ações, redesenhando a si mesma, por meio de participações mais ativas; com isso, acredita-se que uma nova cidade, em que o meio ambiente seja preservado, possa se desenvolver.      

Com isso em mente, durante a reunião os problemas mais discutidos foram sobre a arborização urbana, a questão do lixo produzido em São José e suas implicações (não haver coleta seletiva, o que poderia gerar mais renda para várias famílias, além de diminuir os impactos no meio ambiente), o problema do esgoto da cidade (projeto ainda não terminado por falta de verba federal) e a preservação do Rio Pardo.

Todos esses problemas levantados serão aprofundados nas próprias escolas, onde os alunos trabalharão por novas ideias e formas de ações. O resultado dessas reflexões será levado a uma nova discussão no próximo dia 30 de setembro no espaço Eco Educar, definindo-se agendas mais específicas de trabalho.

        É importante lembrar também que no próximo sábado, dia 21 de setembro, às 9h00, o espaço Eco Educar abrirá suas portas para mais uma roda de discussão sobre o meio ambiente em São José, e será aberta a toda população da cidade. Pretende-se com isso, encontrar formas adicionais de ações da sociedade civil sobre a questão do meio ambiente.