São 4 quilômetros intransitáveis, prejudicando os agricultores e alunos
A estrada pavimentada de acesso à Usina Hidrelétrica Limoeiro está praticamente intransitável. Ela começa em um entroncamento da rodovia SP 207, que liga São José a Mococa, e tem um percurso de quatro (4) quilômetros. Os proprietários de terras situadas ao longo desse percurso, muitos dos quais são agricultores que necessitam transportar mercadorias, estão sem ter a quem apelar. A estrada é de responsabilidade do Departamento de Estradas de Rodagem (D.E.R.), mas, segundo as informações, nunca foi consertada, nem recebeu manutenção sequer de tapa-buracos.
Ao longo dos quatro (4) quilômetros há também famílias que têm filhos em idade escolar e que necessitam ser levados a escolas de Mococa ou São José do Rio Pardo, o que acaba virando uma aventura perigosa e extremamente danosa aos veículos. Um dos usuários disse esta semana à Gazeta do Rio Pardo que em dias de chuva ou à noite o perigo aumenta ainda mais porque os buracos são inumeráveis e cada vez mais largos e profundos.
Em vários trechos os motoristas começaram a optar pelo acostamento para prosseguir caminho, mas até esses trechos foram ficando esburacados, sem contar que o mato tomou conta das beiradas. O problema maior, segundo as informações, é que a estrada foi construída para carros e passou a ser usada por caminhões pesados, principalmente canavieiros, e o asfalto simplesmente desapareceu em determinados pontos. Agora, para evitar furos nos pneus e danos à suspensão, os veículos são guiados pelos motoristas a 20 km/hora ou até menos em alguns percursos.
O que todos pedem é que os prefeitos e vereadores de São José do Rio Pardo e Mococa se unam e, com o apoio de políticos com maior trânsito junto ao governo estadual, consigam a reforma total dos 4 quilômetros intransitáveis de acesso à Usina Limoeiro.