Gazeta Do Rio Pardo

Cai a inadimplência na tarifa da água

Cai a inadimplência na tarifa da água

Mas ela ainda continua existindo, diz Marcelo Primini, que é superintendente da Saerp

 

Vem caindo em São José do Rio Pardo os índices de inadimplência nas contas de água, se comparados com os do mesmo período de 2017, fato atribuído principalmente ao corte no fornecimento após algumas prestações em atraso. Também os casos de “gato” quase zeraram após as ocorrências que envolveram o comparecimento da polícia militar semanas atrás, no Vale.

Marcelo Donizete Primini, superintendente da Saerp, confirmou a queda da inadimplência do ano passado para este ano no município, mas disse que ela ainda não está no percentual que a administração quer chegar. Ele não mencionou, entretanto, o percentual da queda.

Lembrou aos atuais inadimplentes que o corte no fornecimento de água é feito no segundo ou, no máximo, no terceiro mês da ausência de pagamento, após ter sido enviada uma notificação ao devedor.

“Gatos”

Em relação ao procedimento conhecido como “gato” (pegar água do vizinho para não pagar), Marcelo assegurou que, após as prisões dos autores pela polícia militar, essa prática caiu bastante na cidade.

Ele explicou as razões que motivaram a Saerp a chamar a polícia nesses casos: “Pessoal do comercial emite a ordem de serviço para o pessoal de campo e estes iam até o local e eram ameaçados. Não tivemos outra alternativa que não a de acionar a polícia e aí aconteceu aquilo. Depois, porém, deste incidente melhorou muito”.

Funcionários da Saerp que, depois disso, saíam a campo para a leitura e emissão do boleto para pagamento  pelos proprietários das casas não tiveram mais problemas, por enquanto. Caso, porém, as ameaças voltem a ocorrer, Marcelo lembra que eles (funcionários da Saerp) nada têm a ver com a cobrança em si, que é feita de forma automática pelo sistema eletrônico da Superintendência de Água no município.

Outra questão explicada pelo superintendente da Saerp é quanto ao desperdício de água, que sempre aumenta o valor da tarifa. “A pessoa pode ter uma surpresa desagradável na sua fatura”, alertou. “Ela precisa ver se o hodômetro não está girando sem parar, indicando um vazamento que nem sempre é perceptível ao proprietário. E aí a fatura vem sempre alta”.

ETE Buenos Aires

Marcelo garantiu que a Estação de Tratamento de Esgoto do bairro Buenos Aires, ao lado do posto de gasolina próximo ao Distrito, está com os dias contados. A Prefeitura aguarda apenas que ocorra a conclusão das obras do asfalto naquele local pela empresa Val Rocha, com as respectivas travessias das canalizações, para que a empresa que faz o projeto do esgoto encerre o funcionamento daquela ETE no lugar.

Marcelo Primini, da Saerp: