Gazeta Do Rio Pardo

Buracos e mato proliferam em toda cidade

Buracos e mato proliferam em toda cidade

E a ausência de iluminação persiste entre o Distrito e vias de acesso ao Cassucci

 

Como já é quase “tradição”, São José do Rio Pardo está tomada de buracos e mato em vários pontos da cidade, principalmente nos bairros. As chuvas constantes que vêm caindo desde os meses finais de 2018 e que continuam neste início de 2019, somadas à precariedade do asfalto antigo e sem galerias para águas pluviais, proliferaram os buracos. O mato, então, é de tal ordem que tão cedo a Prefeitura não dará conta de atender a tantas reclamações dos moradores, a menos que estes mesmos tomem a iniciativa de fazerem os cortes – como aconteceu recentemente no Carlos Cassucci.

No tocante aos buracos, os bairros mais perigosos ao trânsito de veículos são o Natal Merli, o Dionísio Guedes Barreto e o Chico Xavier. Um motorista de ônibus da Viação Tuga disse ao jornalista da Gazeta que a entrada e saída do Chico Xavier e dos outros dois bairros mencionados estão intransitáveis, com “panelas” que colocam em risco a suspensão do Circular em todos os horários que passa por tais ruas. O risco de quebra de peças nesses três lugares é constante.

Também no Distrito Industrial a quantidade de buracos, decorrentes do pesado trânsito diário de caminhões pela via principal, aumentou consideravelmente nas últimas semanas. E na rua Pedro Curi, no Portal Buenos Aires, a situação é idêntica, embora o motivo seja outro: a interdição da SP 207 para a reforma da pista aumentou o tráfego de veículos leves e pesados na referida rua, ampliando os buracos.

Mato e falta de luz

Quanto aos matos, alguns locais são bastante preocupantes e a Prefeitura deveria dar uma atenção prioritária porque há riscos de ações criminosas. É o caso, reincidente aliás, da avenida dos Braghettas no trecho entre o Distrito Industrial e a entrada para o Conjunto Habitacional Eduardo Cassucci. Como uma das fotos comprova, o matagal no meio das duas vias está alto demais e a iluminação, precária demais. Moças e rapazes que saem das fábricas de sacolas plásticas à noite procuram voltar juntos para suas casas, temendo assalto, mas há quem vá sozinho. O jornal constatou que apenas dois postes, um em cada extremidade da avenida, têm lâmpada acesa à noite.

O pior, porém, no tocante à iluminação, está mais à frente: a avenida Américo Emílio Romi, do trecho que sai da avenida dos Braghettas em direção à Vila do Servidor, não tem uma única lâmpada funcionando no período noturno. São 600 metros, aproximadamente, de altíssimo perigo para quem andar por ali à noite ou mesmo passar de carro. Situação parecida ocorre também na continuação da avenida dos Braghettas em direção ao bairro Carlos Cassucci, no trecho em aclive para os Predinhos do Profast e para o CAIC. Ali há uma mistura de matagal (dos dois lados) e ausência completa de luz, como os traficantes e usuários gostam.

A bem da verdade, a Prefeitura fez um serviço de limpeza na última quinta-feira, dia 3, no entorno do CAIC, usando até mesmo um pequeno trator para limpar o mato e a sujeira acumulada. Alguns funcionários e um caminhão auxiliavam no trabalho.

No alambrado que cerca o CAIC é possível perceber ao menos três ou quatro buracos abertos pelos traficantes para terem acesso ao gramado da escola e, de lá, venderem seus entorpecentes aos ocupantes dos carros que passam lentamente pela rua das Mangueiras. Quem mora em frente, nos Predinhos, já nem liga para essa rotina perversa.

FOTOS

Buracos na avenida dos Braghettas: situação pior está no acesso ao Chico Xavier, Natal Merli e em ruas do Dionísio Guedes

Matagal no canteiro central da avenida dos Braghettas, entre o Distrito e o Cassucci

Alambrado do CAIC: traficantes abrem buracos e entram no gramado da escola

Trator da Prefeitura fez um serviço de limpeza esta semana, no entorno do CAIC