A secretária municipal da educação, Kátia Alencar, falou sobre a decisão do município de não retomar as aulas presenciais em 2020. Além disso, ela falou sobre a entrega do kit de higiene bucal nas escolas, e comentou o retorno em 2021.
Um decreto do prefeito divulgado esta semana estabelece que “ficam suspensas as aulas presenciais de toda a rede municipal, estadual e particular de ensino em São José até 31 de dezembro”.
“Esse decreto foi uma parceria entre todos os envolvidos, porque não é só o prefeito que decidi isso. Até o momento quem estava enviando as orientações, era o governo do estado. Na semana passada tivemos um pronunciamento do secretário estadual da educação dizendo que a atribuição para tomar essa decisão seria do município. Com isso, houve uma reunião do Comitê de Crise da cidade, junto com o poder executivo, a secretaria da educação e os diretores das escolas estaduais, e proprietários das escolas particulares. Chegamos à conclusão que não só as crianças da rede municipal teriam as aulas suspensas, mas da estadual e particular também. Todos se sentiram mais seguros. O estado liberou o retorno das aulas presenciais em outubro somente para o ensino médio, e voltaríamos com o ensino fundamental só em novembro. Seriam apenas 30 dias de aulas, poucos dias para arriscar uma população de estudantes e funcionários. Aí todo o esforço que eles fizeram para proteger a saúde poderia ser perdido em dias”, comentou Kátia.
“As aulas presenciais não retornarão para nenhuma escola. A região toda está em conjunto e tomaram a mesma decisão”, afirmou.
Kits de higiene bucal
“Os kits para a higienização bucal serão entregues nas escolas. Teremos o período de avaliação dos alunos, em que irão três por dia nas escolas. Quando o aluno for fazer essa avaliação ele receberá o kit de higiene bucal.
2021
“Com base nos nossos protocolos sanitários, nos planos de ações que estamos organizando para 2021, trabalharemos com a redução de 35% de atendimento. Só falamos em uma retomada segura quando houver a vacina. Temos esperança que a vacina chegue em janeiro para os profissionais da educação e consiga atingir os alunos. Apesar disso, estamos trabalhando com o que temos hoje, se fossemos retomar, teríamos que atender 35% dos alunos”, encerrou.