Gazeta Do Rio Pardo

Vacina pentavalente está em falta nos postos de saúde

Vacina pentavalente está em falta na Rede Pública ( Reprodução: Internet)

Situação deverá se agravar até o fim do ano, em consequência da reprovação dos lotes do produto

O fornecimento da vacina pentavalente, que protege contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e hemófilo B, será interrompido temporariamente nos postos públicos de saúde, incluindo os de São José do Rio Pardo, onde as doses já estão em falta.

Em 2018 foram vacinadas 2.026 crianças na cidade e a vacina foi aplicada em três doses.

Vários postos do SUS (Sistema Único de Saúde) estão sem o imunizante. A situação deverá se agravar até o fim do ano, em consequência da reprovação dos lotes do produto, que era importado da Índia.

Os primeiros problemas da vacina, produzida pela empresa Biologicals E. Limited, foram identificados no início do ano. Três lotes foram reprovados pelo Instituto Nacional de Qualidade em Saúde (INCQS). A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em junho, reprovou a importação.

De acordo com o Ministério da Saúde, novas compras com outros fornecedores para atender a demanda do país já foram realizadas. O recebimento da vacina será feito de forma escalonada. Os primeiros carregamentos devem chegar apenas em novembro, se for cumprido o calendário prometido. A demora na entrega é atribuída à dificuldade na produção.

Todos os meses, 800 mil doses da vacina são aplicadas no país. Existe ainda uma demanda que não foi atendida nos meses últimos meses.

O Ministério da Saúde informou que, regularizados os estoques, equipes de saúde deverão fazer uma busca ativa para localizar as crianças que não foram imunizadas.

Em nota, o Ministério da Saúde informou não haver dados que indiquem emergência das doenças protegidas pela pentavalente. A pasta informa, no entanto, haver estoques suficientes para ações de bloqueio, caso surtos ocorram.

Idade

A idade para receber a primeira dose da pentavalente é aos 2 meses de idade, a segunda aos 4 meses e a terceira aos 6.

Fonte: Revista Exame