quinta-feira , 10 outubro 2024
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(Reprodução da Internet)

Quase 1.500 trabalhadores demitidos entre janeiro e março

Maioria dos empregados formais está no serviço público e nas linhas de produção das fábricas

Até o último dia 3 de maio, cerca de 14,3 mil pessoas estavam empregadas, com carteira assinada, em São José do Rio Pardo. A maior parte dos empregos está na administração pública, seguida pela linha de produção da indústria e do comércio varejista.

Na faixa dos R$ 1,9 mil (mil e novecentos reais), a renda do trabalhador rio-pardense está abaixo da média do Estado, que fica na ordem de R$ 2,9 mil (dois mil e novecentos reais).

Os números fazem parte de levantamentos nas bases de dados dos Ministérios do Trabalho e da Economia, de onde são extraídos os índices que compõem o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED).

Conforme estes números, a concentração de renda entre as classes econômicas em São José do Rio Pardo é baixa e é relativamente superior à média estadual. Por outro lado, as faixas de menor poder aquisitivo (E e D) participam com 72,1% do total de remunerações da cidade, enquanto que as classes mais altas representam 3,4%.

Demissões e admissões

Os dados apontam que, entre janeiro e março deste ano, quase 1.500 pessoas perderam o emprego no município. Ao todo, foram 1.478 demissões de empregos formais, isto é, com rescisão contratual e direitos trabalhistas. Os empregos informais, sem carteira, não entram para as estatísticas.

Apesar disso, o município contratou 1.804, o que significa ter fechado o primeiro trimestre com saldo positivo de 326 empregos.

De acordo com o levantamento, fevereiro costuma ser o mês mais positivo em termos de geração de emprego. Neste quesito, boa parte das contratações se refere aos profissionais da Educação, por conta da volta às aulas, confirmando também a maior geração de vagas no serviço público.

Os dados confirmam que as lavouras temporárias são, ainda, um grande gerador de empregos, registrando períodos sazonais de contratos e demissões, conforme as safras.

Dentro destes levantamentos, para o segundo trimestre, deverão ser contabilizadas as demissões promovidas pela Döhler, cujo fechamento vem sendo consolidado e as homologações das dispensas estão marcadas para este mês de maio.

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