quinta-feira , 28 março 2024
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H1N1 em São José do Rio Pardo: divulgados os resultados de exames

A morte de três pessoas em São José do Rio Pardo, ocorridas no primeiro semestre, não foi causada pelo vírus H1N1

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Segundo resultados de exames, a morte de três pessoas em São José do Rio Pardo, ocorridas no primeiro semestre, não foi causada pelo vírus H1N1. A coordenadora e enfermeira da Vigilância Epidemiológica, Denise Rondinelli Cossi Salvador, explica que os resultados deram negativo para o vírus H1N1, indicando que os pacientes tiveram outros problemas de saúde. “Os três óbitos, que tinham outras complicações, eram pacientes que já apresentavam doenças de base: hipertensão arterial, problemas do coração, diabetes mellitus descontrolada. Já tinham, por exemplo, problemas respiratórios, e também pela idade. Uma série de fatores que acabaram levando ao quadro de síndrome respiratória aguda grave, mas não foi provocada pelo vírus H1N1.”

Há mais um paciente que está quase recuperado, de acordo com a enfermeira. “O outro caso, estamos aguardando o resultado da sorologia que ainda não chegou. Dos quatro pacientes, três foram negativos para o vírus. Ele está aguardando o resultado do exame.”

A campanha de vacinação contra o vírus já terminou, mas até essa sexta-feira, 15, ainda faltava a segunda dose em crianças na faixa etária de até três anos. “As crianças que não tomaram a segunda dose correm o risco de contrair doenças, pois elas receberam uma dose menor, na primeira”, informa Denise.

Segundo ela, o grupo que, além das crianças, não tomou a vacina, foi o das gestantes. “Temos um estoque pequeno para elas, mas podem vir e tomar.”

Para a população

Denise informa, também, que se não houver a procura dos pais pela vacina, será realizada a revisão da quantidade disponível e a vacinação será aberta para os idosos que não se vacinaram. “Acho justo que sejam disponibilizadas para essas pessoas quando há negligência por parte dos pais. Alguns idosos que nunca tomaram a vacina ficaram sem, e também aqueles que já tomaram e precisam da segunda dose, pois a procura nesse ano pelos idosos foi muito intensa”, relata a enfermeira.

Fonte: Gazeta do Rio Pardo

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